Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,Dai-me esta graça que vem do amor.Mas, antes do ensinar, Senhor,Dai-me o dom de aprender.Aprender a ensinar. Aprender o amor de ensinar.Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor. De aprender sempre.Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilheQue o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.Que meus conhecimentos não produzam orgulho,Mas cresçam e se abasteçam da humildade.Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,Mas animem as faces de quem procura a luz.Que a minha voz nunca assuste,Mas seja a pregação da esperança.Que eu aprenda que quem não me entendePrecisa ainda mais de mim,E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,Para que eu possa trazer o novo, a esperança,E não ser um perpetuador das desilusões.Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprenderDeixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.(Antonio Pedro Schlindwein)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Visita do Coelho da Páscoa na Escola José Scortegagna

Mimo oferecido pela escola para a coelhinha Beibi!











Hoje aconteceu uma atividae de Páscoa na Escola José Scortegagna em Novo Cabrais,unindo-se com suas colegas a Professora Beibicler foi vestida de coelhinha na escola da sua grande amiga Maria Beatriz,Eliandra,Marilene, Aniela,Vanessa e Gládis.Foi uma alegria para as turmas de pré escola e 1º ano.As crianças receberam a coelhinha com muitas perguntas,musiquinhas e acolheram-na com um caloroso abraço.

teatro de páscoa

TEATRO SOBRE A PÁSCOA
Teatro sobre a Páscoa
Peça que mostra a história da saída do povo do Egito; Baseada no texto bíblico e ancorado pelo narrador, a peça mostra a escravidão do povo, as providências de Deus para retirar seu povo, pragas, e a travessia...
PERSONAGENS:
Moisés
Faraó
Mágico
Homens , mulheres e crianças egípcias
Homens, mulheres e crianças israelitas
Soldados egípcios
Rebanho (vaca, cavalo e ovelha)
Sapo
Anjo do Senhor

NARRADOR: Depois que José entrou no Egito e se tornou o segundo no governo, logo abaixo só de Faraó, ele mandou buscar seu pai Israel e seus irmãos. Eles viveram por muitos anos em harmonia e prosperidade na terra do Egito, sendo convidados do próprio Faraó. Mas depois de muito tempo, José veio a morrer e Faraó também. O próximo Faraó não foi tão camarada quanto o primeiro e terminou por escravizar todos os filhos de Israel que habitavam nas terras do Egito. Assim sendo os israelitas trabalhavam para Faraó, produzindo tijolos.
CENA
Entram os trabalhadores israelitas, produzindo os tijolos e depois vêm os soldados, com chicotes, açoitam os trabalhadores e saem do palco.
NARRADOR: Havia um homem israelita, temente a Deus, chamado MOISÉS: , que apesar de ter sido adotado, criado e ensinado pela filha do Faraó, decidiu viver junto ao seu povo, sem privilégio, abandonando o conforto do palácio e era pastor de ovelhas, cuidando do rebanho de seu sogro.
CENA
Entram Moisés e as ovelhas.
NARRADOR: Quando o Senhor, Deus de Israel falou com MOISÉS: . (Moisés de joelhos)
“Moisés, ouvi o clamor do meu povo. Vejo a aflição do meu povo, vejo como o Egito escraviza meu povo , no trabalho pesado. Agora vai até Faraó e dize : Deixa Israel ir para a terra prometida, prometida para Abraão, Isaque e Jacó. Deixa Israel ir e adorar o seu Deus”.
CENA
Quando Deus termina de falar, Moisés se levanta e sai de cena.
CENA
Entra faraó e seu mágico no palco e sentam na cadeira (colocada no centro – ouve-se som de marcha) Entra MOISÉS:
FARAÓ(curioso): Que queres ???
MOISÉS: Dize o Senhor, deixa Israel ir, para me adorar e viver feliz.
Faraó e mágico se olham e começam a rir.
FARAÓ(determinado): Nunca, nunca deixarei partir Israel.
MOISÉS: Então o Senhor Deus castigará a terra do Egito.
Moisés sai. Faraó e mágico ficam sentados, as próximas cenas ocorrerão à frente deles.
NARRADOR: E para se cumprir a promessa, Deus enviou uma praga sobre a água na terra do Egito. Tornando-a em sangue.
CENA
Mágico serve água para Faraó, sem perceber que está vermelha, faraó joga fora o copo.
Entra Moisés no palco, novamente. Fica na frente do faraó
MOISÉS: Dize o Senhor, deixa ir Israel para me adorar.
FARAÓ: Não, nunca, nunca deixarei.
MOISÉS: Então virá o castigo do Senhor.
Sai Moisés . Entram as rãs.
NARRADOR: Encheu então a terra do Egito de rãs. Faraó chamou MOISÉS: e disse que deixaria ir Israel. Deus retirou o castigo das rãs. Mas era mentira.
CENA
Israelitas preparam seus pertences para saírem mas chegam os soldados e impedem. Saem os soldados e os israelitas.
NARRADOR: Faraó endureceu seu coração e não deixou Israel partir. Então Deus enviou nova praga sobre o Egito. Praga de piolhos.
CENA
Faraó e mágico se coçam. Soldados se coçam. Cabeça e corpo.
NARRADOR: Continuou Faraó obstinado. Então veio a praga das moscas.
CENA.
No palco, faraó, mágico e soldados começam a “caçar moscas” no ar. Se tivermos som de moscas, melhor será. Depois de algum tempo, param de “caçar moscas”, e entram no palco as vaquinhas, ovelhas e cavalos. Ficam no meio do palco.
NARRADOR: Então veio praga sobre o rebanho do Egito
CENA
Os animais caem no chão. Faraó e mágico, e os egípcios olham para os animais assustados. Depois os soldados e os egípcios retiram os animais do palco.
NARRADOR: Mas faraó continuou duro na sua decisão, então veio doenças sobre as pessoas.
CENA
Entram as pessoas. As pessoas começam a cair de dor. Saem as pessoas.
NARRADOR: Faraó não arredara de sua decisão. Então Deus enviou mais duas pragas uma forte tempestade e uma nuvem de gafanhotos, que acabaram com a lavoura dos egípcios
CENA
Entra um egípcio, choroso, com um pé de milho todo quebrado. Exibe para o público e para faraó. Sai do palco.
NARRADOR: Teimoso, faraó não cedeu. Então Deus retira o sol do céu, e a terra do Egito ficou no escuro por três dias.
CENA
Entram as pessoas, aparecem tateando no ar. Para representar escuridão e cegueira. Saem as pessoas. Entra Moisés .
MOISÉS: Dize o Senhor, deixa ir Israel para me adorar.
FARAÓ: Só se deixarem seus rebanhos.
MOISÉS: Levaremos tudo que é nosso.
FARAÓ: Não deixarei . Nunca.
MOISÉS: Então todo o primogênito do Egito será ferido de morte, pelo anjo do Senhor.
CENA
Sai Moisés. Entram os egípcios, entram os israelitas, todos com os filhos, cada família de um lado do palco. Os soldados vão para a porta da igreja.
NARRADOR: Então para que o anjo do Senhor não ferisse os primogênitos da casa de Israel, foi ordenado que fosse colocado um sinal na ombreira da porta; uma marca de sangue de cordeiro. Na case do israelita mostra-se este ato. Usa-se um algidão ensopado em tempera.
CENA
Entra o anjo, empunhando a espada. Vai até o centro do palco, olha para o público, vira-se para a casa do Egito, e chega perto da porta e o primogênito cai, os pais começam a chorar. Depois vai até a porta de Israel, olha para cima, e sai , indo até a casa do faraó. Cai o filho do faraó. Começa a chorar o faraó junto com o mágico. Saem os egípcios e faraó e mágico. Levando as crianças mortas.
NARRADOR: Faraó e o povo do Egito disseram “saiam os Israelitas do nosso meio, e vão para a sua terra prometida”
CENA
Os israelitas e seu rebanho saem , em grande alegria. Com MOISÉS: à frente, vão até o meio do corredor da igreja, dão a volta. Troca-se o cenário. Coloca-se o cenário do Mar Vermelho. Vem até a frente do mar e param.
NARRADOR: Deu ordens Faraó para que seus soldados alcançassem Israel e os ferissem de morte. MOISÉS: e o povo pararam em frente ao mar.
(som de marcha – os soldados ficam mais perto)
Então, Deus disse : Moisés fere as águas com teu cajado. Moisés obedeceu e o mar se abriu, o povo passou. (abre-se o cenário do mar)
CENA
Os israelitas passam, e quando chegam os soldados, o cenário do mar é fechado novamente, os soldados caem . Derruba-se o cenário do mar para mostrar o povo de Israel. Muita festa, ovação. Depois silêncio.
NARRADOR: Assim como mandamento perpétuo, os israelitas comemoram até hoje a páscoa, o Passah, ou passagem, como um dia de grande livramento e alegria, que o Senhor Deus providenciou para o seu povo que Nele creu e o buscou.
CENA
Todos vão à frente.
fonte: Edma ferreira - professores solidários.

Apresentação de fantoches-Páscoa

PÁSCOA APRESENTAÇÃO DE FANTOCHE!!!
A PÁSCOA DO BRONCOLINDO
(Sony Barbutti )
BRON – Oi, Turma! Eu sou o Broncolindo. Eu gosto de dar broncas, mas sou muito lindo. Vocês sabem que a Páscoa está chegando, né! E eu tive uma idéia muito legal. Vou correndo contar para minha mãe. Vocês querem saber?
NARRADOR – Enquanto isso na casa do Broncolindo ...
BRON - Mãe! Mãe! Aonde você está?
MÃE – Estou aqui, Broncolindo. (aparecendo em cena)O que aconteceu?
BRON – Mãe, mãe, a gente pode comprar um coelho, pode?
MÃE – Comprar um coelho pra que, meu filho?
BRON – Mãe, se a gente comprar um coelho, a gente vai ter um monte de ovo de chocolate! A páscoa vai ser legal de mais!
MÃE – Que idéia é essa, menino? Onde já se viu, coelho colocar ovo de chocolate?
BRON – (todo confiante) É sim mãe. Na páscoa os coelhos dão ovos de chocolate! A senhora nunca viu na televisão, nos supermercados... aparece em todos os lugares. Até na escola tem um mural. Aí mãe, se a gente comprar um coelho, a gente vai comer um montão de ovos de chocolate, né!
MÃE – (sorrindo) Não é assim, meu filho. Primeiro que os coelhos não colocam ovos como a galinha e os passarinhos...
BRON – (interrompe decepcionados) Não mãe? Então porque o coelho aparece junto com os ovos de chocolate?
MÃE – Os coelhos e os ovos são símbolos da Páscoa...(Bron interrompe eufórico)
BRON – Eu sei, eu sei. A professora já ensinou que símbolo é uma coisa que representa uma outra coisa. Igual no sinal de trânsito, o vermelho é pro carro parar. (com ar de inteligente) Viu, como eu sei?
MÃE – Muito bem, garoto esperto! Agora presta atenção. Páscoa é a festa que comemora a ressurreição de Cristo. Mas a Páscoa com ovos e coelhos é uma outra história. (Interrompe)
BRON – Conta mãe, conta. Eu gosto de ouvir história.
MÃE – O ovo é o símbolo da vida. Representa o nascimento, a renovação. Há muito tempo atrás, as pessoas comemoravam a Páscoa dando presentes uns aos outros. Só que na Alemanha depois da guerra faltava comida. E para as crianças não ficarem sem presentes, os adultos pintaram ovos de galinha com cores bem vivas e colocaram os ovos na floresta. Na manhã de Páscoa, mandaram as crianças procurarem os presentes na floresta. Quando chegaram lá viram a surpresa. Elas quiseram saber quem havia levado os ovos para lá. Como por todo lado que andavam, encontravam coelhinhos que haviam nascido naquela época. Então as crianças pensaram: “São estes coelhinhos que trazem e escondem os ovinhos...” E foi assim que os meninos e meninas passaram a acreditar que os coelhinhos faziam parte da história dos ovos de Páscoa.
BRON – Ué, mas se eram ovos de galinha que as crianças pensaram que eram de coelho, por que agora na Páscoa são ovos de chocolate?
MÃE – Os bombons só foram criados muito tempo depois, no século XX. Bem, certamente alguém aproveitou pra ganhar dinheiro e criou o ovo de chocolate.
BRON – Ainda bem! Porque o ovo de chocolate é muito, mas muito mais gostoso que o ovo de galinha!
MÃE – É meu filho, mas infelizmente na Páscoa as pessoas pensam em chocolate, bombons, brinquedinhos que vêm dentro dos ovos... e se esquecem de comemorar a Páscoa. A Páscoa é comemorada para lembrar que Cristo morreu e tornou a viver. E que agora nós podemos ter vida em Cristo aceitando Jesus como salvador, vivendo de acordo com a sua Palavra – a Bíblia.
BRON – Então mãe, não precisa mais comprar um coelho para mim não. Ele não bota ovo de chocolate mesmo. Agora eu sei que o mais importante é a gente viver a Páscoa lembrando que devemos viver o que Cristo ensinou.
MÃE – Isso mesmo, meu filho.
BRON – Viu crianças, eu estava enganado. Páscoa não é ovo de chocolate. Se vocês forem espertos assim como eu, vão comemorar a Páscoa lembrando que Jesus Cristo é o real sentido da Páscoa.
Bom, agora eu tenho que ir, Feliz Páscoa para todos vocês!
MÃE – Feliz Páscoa e não deixem de viver o que Cristo ensinou.
Os dois se despedem e saem.FONTE: SONY BARBUTTI - PROFESSORES SOLIDÁRIOS.

musiquinha de páscoa

Música: Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim?
Paródia: Cordeirinho da Páscoa que trazes pra mim?

Cordeirinho da Páscoa que trazes pra mim?
Amor, Perdão e a Salvação!
Amor, perdão e a Salvação!

Cordeirinho da Pascoa quem Ele é?
Jesus Cristo de Nazaré!
Jesus Cristo de Nazaré!

domingo, 17 de abril de 2011

trabalhos de páscoa realizados na escola Luiz Cerentini




atividade de páscoa

O COELHINHO ESPERTO



Marlene B. Cerviglieri











Havia uma fazenda muito grande e linda. Todos que a visitavam ficavam encantados com tantos animais. Cada raça tinha seu próprio lar, quero dizer suas casinhas e ficavam juntos. Assim os porquinhos estavam sempre comendo e dormindo junto da mamãe porca. As vacas, que eram a maioria, ficavam num pasto muito amplo e criavam seus bezerrinhos. Bem afastado destes animais maiores, havia o galinheiro onde as galinhas botavam seus ovos e criavam seus pintinhos. Os patos também ficavam por perto, pois gostavam muito de dar uns mergulhos no lago próximo.

Bem lá embaixo numa descida ficavam os coelhinhos. Era uma coisa linda de se, ver as gaiolas grandes, e dentro todo o parquinho para eles brincarem.

Havia também a água corrente, muita verdura ali era colocada para que comessem. Vocês sabem que verdura é muito bom e devemos comer todo dia, assim o fazem os coelhinhos. Vejam como são espertos e saltitantes e têm muita força também. Bebem muita água e comem muita verdura e legumes. Bem, estou aqui para contar a história do coelhinho esperto não é mesmo?

Pois aqui vai: Uma manhã depois de se fartar de tanta verdura o coelhinho rajadinho, assim era chamado, pois era todo branco com algumas manchas pretas, resolveu sair da gaiola. Ah, pensou ele: quero dar uma voltinha par aprender alguma coisa mais. Saiu saltitante como são os coelhos, e foi parar bem no meio da floresta que havia na fazenda.

- Puxa que coisa maravilhosa! Quanta árvore e vegetação!

Ficou muito encantado mesmo, foi entrando cada vez mais. De repente surgiu um tatu... O coelhinho, que não conhecia nenhum outro bicho, levou um susto.

- Quem é você?

- Ora, sou o tatu! Respondeu.

O coelhinho chegou até perto, meio com medo e colocou o nariz no tatu.

- Coelhos são assim cheiram tudo.

- Puxa como você é duro!

- E você é mole. Respondeu o outro.

O tatu que era muito esperto e conhecia muitos bichos, riu do coelho.

- Veja, coelhinho, existe duro e mole...

- O quê? Perguntou o coelhinho.

- É, meu amigo, duro sou eu e mole é você.

- Ah, entendi. Quer dizer que existe diferença entre duro e mole.

- Sim, e você sente isto.

- Veja aqui outra diferença: Nós estamos embaixo da árvore, certo?

- Sim.

- E o nosso amigo lá, o passarinho, está em cima da árvore. Entendeu?

- Sim. Embaixo e Em cima.

Ficou feliz de aprender, disse adeus ao tatu e voltou pulando para sua casa.

- Meus irmãos - disse quando chegou -, aprendi muito hoje, sei agora o que é duro e o que é mole!

- Vejam - e foi dando instruções para seus irmãos -, coisas simples de se aprender.

- E você já sabe estas diferenças?

Se não souber leia novamente e o tatu irá explicar. Seja um coelhinho esperto!



Marlene B. Cerviglieri

mais um texto de páscoa

O coelhinho que não era de Páscoa
Ruth Rocha


Vivinho era um coelhinho. Branco, redondo, fofinho.
Todos os dias Vivinho ia à escola com seus irmãos.
Aprendia a pular, aprendia a correr...
Aprendia qual a melhor couve para se comer.

Os coelhinhos foram crescendo,

chegou a hora de escolherem uma profissão.

Os irmãos de vivinho já tinham resolvido:
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu pai.
- Eu vou ser coelho de Páscoa, como o meu avô.
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu bisavô.
E todos queriam ser coelhos de Páscoa,

como o trisavô, o tataravô, como todos os avôs.
Só Vivinho não dizia nada.

Os pais perguntavam, os irmãos indagavam:
- E você Vivinho, e você?
- Bom – dizia Vivinho – eu não sei o que quero ser.
Mas sei o que não quero: Ser coelho de Páscoa.

O pai de Vivinho se espantou, a mãe se escandalizou e desmaiou:
- OOOOOHHHHH!!!

Vivinho arranjou uma porção de amigos:
O beija-flor Florindo, Julieta a borboleta, e a abelha Melinda.

- Onde é que já se viu coelho brincar com abelha?
- Os irmãos de Vivinho diziam.
Os pais de Vivinho se aborreciam:
- Um coelho tem que ter uma profissão.
Onde é que nós vamos parar com essa vadiação?

- Não se preocupem – Vivinho dizia

– estou aprendendo uma ótima profissão.
- Só se ele está aprendendo a voar – os pais de Vivinho diziam.
- Só se ele está aprendendo a zumbir – os irmãos de Vivinho caçoavam.

Vivinho sorria e saía, pula, pulando

para se encontrar com seus amigos.
O tempo passou. A Páscoa estava chegando.
Papai e Mamãe Coelho foram comprar os ovos para distribuir.
Mas as fábricas tinham muitas encomendas.

Não tinham mais ovinhos para vender.

Em todo lugar a resposta era a mesma:
- Tudo vendido. Não temos mais nada...
O casal Coelho foi a tudo que foi fabrica da floresta.
Do seu Antão, do seu João, do seu Simão, do seu Veloso, do seu Matoso,
do seu Cardoso, do seu Tônio, do seu Petrônio, seu Sinfrônio.
Mas a resposta era sempre a mesma:
- Tudo vendido seu Coelho, tudo vendido...

Os dois voltaram pra casa desanimados.
- Ora essa. Isso nunca aconteceu...
- Não podemos despontar as crianças...
- Mas nós já fomos a todas as fábricas. Não tem jeito, não...

Os irmãos do coelhinho estavam tristes:
- Nossa primeira distribuição... Ai que tristeza no coração!...

Vivinho vinha chegando com Melinda.
- Por que não fazemos os ovos nós mesmos?
- É que nós não sabemos.

Coelho de Páscoa sabe distribuir ovos. Não sabe fazer!

- Pois eu sei – disse Vivinho- Eu sei.
- Será que ele sabe? – disse o Pai?
- Ele disse que sabe – disseram os irmãos.
- Ele sabe, ele sabe – disse a mãe.
- E como você aprendeu? – perguntaram todos.
- Com meus amigos. Eu não disse que estava aprendendo uma profissão?
Pois eu aprendi a tirar o pólen das flores com Julieta e Florindo.
E Melinda é a maior doceira do mundo. Me ensinou a fazer tudo o que é doce...

A casa da família Coelho virou uma verdadeira fábrica.
Todos ajudavam: Papai Coelho, Mamãe Coelha e os coelhinhos...
e os amiguinhos também:florindo o beija-flor, a borboleta Julieta e

a abelha Melinda, a maior doceira do mundo.
E era Vivinho quem comandava o trabalho.
E quando a Páscoa chegou, estavam todos preparados.
As cestas de ovos estavam prontas.

E os pais de Vivinho estavam contentes.
A mãe de vivinho disse:
- Agora, nosso filho tem uma profissão.
E o pai de Vivinho falou:
- Cada deve seguir a sua

texto para páscoa

O coelhinho que não queria estudar

Na floresta, todos os filhotes de animais iam à escola. Só ficava em casa o coelhinho Juquinha.
Ele não queria aprender a ler, achava que não precisava disso, que poderia encontrar cenouras sem saber ler. Queria se divertir.
Todos os animaizinhos iam para a escola, mas Juquinha foi à casa do tio Coelho ouvir histórias.
Juquinha chegou à casa do Tio Coelho, bateu... chamou... chamou, ninguém respondeu. Tio Coelho tinha deixado um aviso na porta, mas Juquinha não sabia ler e pensou que Tio Coelho tivesse ido fazer alguma visita. E foi embora.
Aborrecido por não ter encontrado o tio em casa, e cansado de tanto andar, Juquinha com surpresa avista o tio.
Juquinha disse ao tio que estava vindo da sua casa e que era uma pena ele ter saído para fazer visita justamente hoje.
Tio Coelho disse que não tinha ido fazer visitas, que tinha colocado um aviso na porta e ele não tinha lido.
Juquinha ficou muito desapontado e não respondeu. Tio Coelho se lembrou de que ele não sabia ler e então explicou que no bilhete estava escrito que voltava logo e era para sentar e esperar. Juquinha ficou espantado ao saber do aviso.
No dia seguinte Juquinha foi à casa do senhor João de Barro conversar um pouco. Seu João não estava. Mas, bem embaixo de sua casa havia uma cadeira com um aviso.
Juquinha ficou contente pois achava que sabia o que os avisos queriam dizer. Então sentou e foi esperar um pouco. Daí percebeu que estava todo sujo de tinta e então ficou bravo porque ninguém avisou.
João de Barro abriu a porta e disse ao Juquinha se ele não tinha lido o aviso. Depois lembou-se de que ele não sabia ler. A tinta estava fresca.
Juquinha ficou um pouco triste mas achava que agora já sabia tudo sobre avisos.
Então foi embora. Quando ele chegou em sua casa,viu a caixa do correio aberta. Dentro dela havia um papel. Ele achou que era um aviso de que a caixa tinha acabado de ser pintada e que a tinta estava fresca.
No dia seguinte Juquinha notou um movimento diferente. Parecia que estava acontecendo alguma coisa fora do comum. Havia muitos animaizinhos passando na rua. Eles não tinham ido à escola, carregavam doces, balas, bombons e salgados. Juquinha resolveu ir ver onde eles iam e começou acompanhá-los às escondidas. Os animais estavam parando no meio da floresta. Debaixo de uma árvore, colocavam os doces, salgados e bebidas.
E Juquinha então achou que era um piquenique e que ninguém havia convidado ele. Começou então, a chorar.
A coelhinha, sua amiga, viu Juquinha chorando e lhe perguntou o porque. Juquinha explicou que era porque ninguém havia lembrado dele. Ela explicou que eles lembraram sim, que o carteiro tinha até deixado o convite na caixa de correio.
Juquinha enxugou as lágrimas e lembrou do papel que ele pensava que era um aviso sobre tinta fresca.
A coelhinha deu risada e chamando a sua atenção falou que era uma vergonha e que ele precisava aprender a ler.
No outro dia Juquinha começou a frequentar a escola da floresta. Sendo o primeiro a chegar lá.

sábado, 16 de abril de 2011

Pró letramento do mes de abril


















Hoje encerramos o estudo do fascículo 2 que trata sobre a avaliação.No dia 16/04 retomamos as capacidades linguisticas e entramos no estudo da avaliação e no dia 30/04 encerramos o trabalho com avaliação e uma oficina para confeccionar jogos pedagógicos.Trocamos muitas experiencias,passei muitas sugestões para trabalhar com a páscoa,musiquinhas,e planejamento para as atividades diárias do professor em sala de aula.Realizamos uma avaliação do curso e as cursistas avaliaram de maneira positiva o andamento do curso.Pena que nem todas puderam estar presentes pois tiveram outros compromissos.

domingo, 10 de abril de 2011

O segredo dos ovos de páscoa

PARA LER - O segredo dos Ovos de Pascoa





Tem muita vida que nasce de um ovo, não tem?


Tem ovo com vida de passarinho dentro, ovo com vida de pintinho, ovo com vida de lagartixa, ovo com vida de cobra...tem ovo de todo tamanho e vida de todos os jeitos...


Mas o que será que nasce de um ovo de Páscoa? Isso eu não sabia e fui perguntar à dona Galinha.


-Ô Dona Galinha, a senhora que é especialista em ovo, me diga uma coisa: o que nasce de um ovo de Páscoa?


Dona Galinha, muito despeitada com a concorrência das coelhinhas, cacarejou:


-Não nasce nada, minha filha! É ovo gorado, ovo falso, falsificado!


Maluquices dessas coelhas de hoje em dia. Eu nunca ouvi dizer que uma coelha soubesse por ovos, chocar e tudo! Ovo que se preze tem pintinho dentro!


O Galo apareceu e eu saí depressinha do terreiro. Fui andando por ali e por aqui, até que encontrei numa árvore a Dona Coruja. Repeti a minha pergunta:


-Ô Dona Coruja, a senhora me diga, por favor: o que é que nasce de um ovo de Páscoa?


Dona Coruja deu uma risadinha superior, esbugalhou bem os olhos e falou:


-É claro que nascem corujinhas, as corujinhas, como todo mundo sabe, são os animais mais bonitos do mundo! Os meus filhos são muito inteligentes, muito...


Deixei Dona Coruja se elogiando sozinha e fui em frente, no meu caminho. E no meu caminho tinha uma cobra, eu fui logo perguntando:


-Ô Dona Cobra, me diga, se possivel for: o que é que nasce de um ovo de Páscoa?


-Cobrinhas, ora...


E continuou serpenteando o seu caminho.


E eu fiquei ali, debaixo daquela outra árvore, chocando os meus pensamentos, até que nasceu na minha cabeça a idéia de procurar Dona Coelha. Afinal, ela devia saber tudo sobre ovos de Páscoa.


Fui andando por aqui e por ali, até que encontrei a sua casinha.


A casa de Dona Coelha mais parecia um formigueiro! Tinha coelhinhos de todos os tamanhos, cores e idades. Todos fazendo ovos de Páscoa. Dona Coelha mexia um tacho num fogão de lenha, cantando uma musiquinha e os coelhos repetiam o refrão:


Meu limão, meu limoeiro/meu pé de jacarandá/uma vez tindo-lê-lê/outra vez tindo-la-la...


Pedindo licença, fui passando no meio dos coelhinhos até que cheguei perto de Dona Coelha e fui logo falando da minha duvida:


-Desculpe Dona Coelha, eu andei por aí perguntando o que nasce em ovo de Páscoa e ninguem soube me responder direito até agora. Dona Galinha disse que não nascia nada. Dona Corija disse que nasciam corujinhas, Dona Cobra, cobrinhas. Eu não estou entendendo mais nada.


Nunca ouvi dizer que tivesse cobras dentro de um ovo de Páscoa! Elas estão brincando comigo, não estão?


Dona Coelha sorriu:


-Cada pessoa põe no seu ovo de Pascoa um pouquinho da sua vida. Ovo de coruja vira corujinha, ovo de cobra vira cobra, ovo de lagartixa vira lagartixa. É preciso tomar cuidado com o que se põe dentro dos ovos de Páscoa.


Eu continuava sem entender nada. Mas Dona Coelha continuou explicando:


-O que a pessoa colocar dentro do ovo de Páscoa nasce. Nasce a amizade, nasce a esperança, nasce a felicidade...


Dona Coelha e sua imensa familia continuaram cantando felizes quando eu saí de lá carregada de ovos de Pascoa.


E sabe o que aconteceu quando eu cheguei em casa?Não sabe? Peguei os meus cartões para mandar junto com os ovos para os meus amigos. E fui escrevendo tudo o que eu sentia que estava nascendo no meu coração para cada um deles. Nasceu a esperança de um futuro lindo para Pedro, o desejo de uma vida cheia de paz para Madalena...


Pendurei os cartões nos ovos de Pascoa e me pareceu que cada ovo brilhava cheio de vida!


Linda historia para você ler para seus alunos e levá-los à reflexão!
Atividade prática: escrever cartões de Pascoa para os amigos ou familiares!